1º Encontro (09/09): MIGNOLO, Walter. Desobediência Epistêmica, Pensamento Independente e Liberdade Decolonial. Revista X, v. 16, n. 1, p. 24-53, 2021
2º Encontro (23/09): VIANNA, Luciano, PINTO, Otávio, BONALDO, Rodrigo. Decolonizar a historiografia medieval: Introdução à ‘História da Historiografia Medieval -Novas Abordagens’. Hist. Historiogr., Ouro Preto, v. 13, n. 33, p. 19-37, maio-ago. 2020 – DOI https://doi.org/10.15848/hh.v13i33.1671
3º Encontro (07/10): Texto 1: BANDEIRA, Nathalia Marques. O impacto da Idade Média Global na historiografia brasileira (2016-2024). Temporalidades– Revista de História. Edição 41, v. 16, n.1 (mar.-out.2024), pp. 486-516.
Texto 2: FRANCO Jr. Hilário. Há uma Idade Média Global? In: Idade Média. Nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora Madamu, 2025.
4º Encontro (21/10): WICKHAM, Chris. Cómo estudiar y escribir la historia global medieval: problemas y posibilidades. In: ¿Qué Edad Media hoy? Desafíos globales, nuevas vías, otros públicos (Semana Internacional de Estudios Medievales. Estella-Lizarra). Pamplona: Fondo de Publicaciones del Gobierno de Navarra, 2024, p. 11-30.
5º Encontro (04/11): LIBERA. Alain de. Filosofia Medieval. São Paulo. Edições Loyola. 2011. (Prefácio e Introdução, p. 7-18)
LIMA, Adelaide Amorim; SILMPLÍCIO, José Carlos da Silva. Concepções Platônicas acerca da Natureza na Idade Média. APRENDER – Cad. de Filosofia e Psic. da Educação, Vitória da Conquista, Ano X, n. 16, vol.2, jul./dez.2016, pp. 48-58.
6º Encontro (18/11): Texo 1: KRENAK, Ailton. Futuro Ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
Texto 2: SILVEIRA, Aline Dias da. Imago mundi: consciência de globalidade e cosmografia medieval. Anos 90, [s.l.], v. 29, 2022, p. 1-21.
7º Encontro (02/12): LUPI, João. Patrística Africana. Palestra para o canal da ABREM 2025.
Depois da publicação da trilogia Discursos, Narrativas y Otredades em 2023, Marcos José Müller publica nova obra, intitulada Enfoque gestáltico en las otredades y los cuerpos vulnerables, na qual busca integrar o modelo de atenção às outridades que emergem no campo socioeducativo e comunitário com as práticas desenvolvidas pelo Enfoque Gestáltico em diferentes projetos de clínica ampliada. Trata-se do primeiro volume de um novo projeto, o qual está destinado a pensar a atenção às outridades que emergem mais além da condição vulnerável na qual se encontram os corpos em sofrimento. O livro foi originalmente escrito em espanhol e será lançado no mês de outubro próximo nas cidades de Madrid, Albacete e Valladolid na Espanha, onde o autor estará participando de eventos acadêmicos e de cooperação técnica em torno de temas relacionados ao seu novo livro.
Texto: Finlayson, James Gordon. The Habermas-Rawls Debate. New York: Columbia University Press, 2019.
Cronograma:Setembro 13: Introduction; chap. 2 HABERMAS’S EARLY CRITICISMS OF RAWLS. Setembro 27: III THE EXCHANGE… Chap. 5, 6, 7. Outubro 18: Chap. 8; Conclusion
Projeto: “Filosofia da Educação e Teoria Crítica” – Profa. Franciele Bete Petry (1 VAGA)
Plano de atividades Pibic: Crítica imanente e literatura periférica brasileira
O objetivo principal da pesquisa será analisar a literatura periférica desenvolvida no Brasil a partir das obras de Carolina Maria de Jesus e de Conceição Evaristo sob a perspectiva da crítica imanente de Theodor W. Adorno. Os objetivos específicos consistirão em analisar o conceito de crítica imanente a partir das reflexões de Theodor W. Adorno e de seus desdobramentos no contexto brasileiro na crítica realizada por Roberto Schwarz, bem como em explorar as contribuições e limites da teoria estética adorniana para o estudo da literatura periférica brasileira.
Período da pesquisa: Setembro/2025 a Agosto/2026
Requisitos:
– currículo Lattes atualizado e enviado ao CNPq (quando não enviado, o Lattes ganha status “Em preenchimento”, o que impede a indicação),
– conta corrente própria obrigatoriamente do Banco do Brasil (é permitida conta aberta diretamente pelo aplicativo),
– demais requisitos descritos no Edital: https://drive.google.com/file/d/1obIXzP4ZR8XSGvM7PDDFU1-0-XofE6od/view
Seleção: interessados(as) na bolsa devem enviar 1) Histórico Escolar de Graduação, 2) Currículo Lattes e 3) carta de intenção em desenvolver a pesquisa, com até 300 palavras, para o email: até o dia 03/09/2025, indicando no “assunto” do email “seleção de bolsa Pibic”. Se necessário, será realizada entrevista por videoconferência no dia 04/09/2025 no período vespertino.
O departamento de filosofia informa que, no semestre 2025.2, ingressaram como alunos especiais em Filosofia, via matrícula em disciplina isolada e/ou matrícula como aluno ouvinte, os seguintes alunos:
O departamento de Filosofia informa que, conforme consta no calendário acadêmico de 2025, as matrículas de alunos especiais (seja na modalidade de disciplina isolada, seja na de aluno ouvinte) serão feitas nos dias 20 e 21 de agosto, de forma online, através do site: https://www.disciplinaisolada.ufsc.br/
O site também apresenta as regras e esclarece a maior parte das dúvidas que os alunos possuem sobre esse tipo de matrícula.
Nosso e-mail, para o envio dos documentos discriminados no site, é
O departamento de Filosofia informa que foram selecionados, e passam a ser monitores no
semestre de 2025.2, os seguintes estudantes dispostos por disciplinas:
FIL6012 – Ética II: Gabriel Bao de Oliveira
FIL6023 – Filosofia da Ciência: Marina Fardin Gasparote
FIL 6013 – Filosofia Política I: Luiz Claudio Yurk Junior
FIL6010 – História da Filosofia II: Nairalyce Souza Carneiro de Almeida
FIL 6025 – Lógica II: Daniel do Nascimento Laureano
FIL6011 – Ontologia I: João Gabriel do Valle Parissi
INSCRIÇÕES HOMOLOGADAS: FIL6012 – Ética II
Ana Paula Corrêa Sartori Lorenzi
Dalton Medeiros Figueiredo Pereira
Gabriel Bao de Oliveira
Gustavo Pinho Kretzer de Souza
José Ronaldo Silva Ferreira
Luiz Cláudio Yurk Júnior
Maria Helena dos Santos Gonçalves
Mathews Ziegler França
Olívia Unbehaun Leal da Silva
Vinícius Piton FIL6023 – Filosofia da Ciência
Arthur RicardoVanelli
Gabriel Palacio Pilatti e Silva
Kauan Pinto Silva
Olívia Unbehaun Leal da Silva
Vinícius Bertin Trevizano
Marina Fardin Gasparote. FIL 6013 – Filosofia Política I
Eris Garcia Torres
Gustavo Pinho Kretzer de Souza
José Ronaldo Silva Ferreira
Kauan Pinto Silva
Luiz Cláudio Yurk Júnior
Maria Helena dos Santos Gonçalves
Mathews Ziegler França
Olívia Unbehaun Leal da Silva
Raquel da Graça Braga
Vinicius Piton FIL6010 – História da Filosofia II
Daniel do Nascimento Laureano
João Gabriel do Valle Parissi
Luiz Cláudio Yurk Júnior
Luiz Roberto Pereira do Vale Silva
Nairalyce Souza Carneiro de Almeida FIL 6025 – Lógica II
Daniel do Nascimento Laureano
Eris Garcia Torres
Luan Nahuel Souza Satto FIL6011 – Ontologia I
Eris Garcia Torres
Gabriel Bao de Oliveira
João Gabriel do Valle Parissi
Luiz Cláudio Yurk Júnior
Matheus Vieira Caron
Olívia Unbehaun Leal da Silva
Vinicius BertinTrevizano
Vinicius Piton
Os candidatos e os professores supervisores receberão e-mails, e os supervisores combinarão com os candidatos as entrevistas de seleção (que ocorrerão nos dias 14 e 15 de agosto).
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTAS que atuarão como MONITORES no semestre 2025.2:
Doze anos após a publicação de Vozes do Bolsa Família, os autores nos apresentam um novo retrato da pobreza no Brasil profundo, analisando como as políticas sociais – ou sua ausência – impactaram as comunidades mais marginalizadas. Uma reflexão necessária sobre exclusão secular e os desafios para construir uma sociedade mais justa, a partir das vozes daqueles que carregam o peso da desigualdade.
No presente livro, que chega a público doze anos depois da primeira edição do seminal Vozes do Bolsa Família, Alessandro Pinzani e Walquiria Leão Rego realizam um novo balanço da situação da pobreza no Brasil profundo. Muito ocorreu nessa década, especialmente no plano político, e esta obra busca avaliar os impactos das políticas sociais, ou da ausência delas, nas franjas do amparo do Estado, nos rincões povoados por brasileiros e brasileiras marginalizados, “os vencidos” que carregam o peso de uma exclusão secular.
272 páginas | A 21 x L 13,7 x P 1,5 cm | ISBN 9786557112922
As tecnologias e sua evolução são objeto de análise de várias áreas do conhecimento humano. Em ‘A tecnologia nossa de cada dia: um olhar da filosofia’, o Professor do Departamento de Filosofia da UFSC, Alberto Cupani, recorre às reflexões filosóficas para discutir sobre as suas implicações na vida das pessoas.
O Diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, no uso de suas atribuições, em conformidade ao art. 13 do Regimento Geral da UFSC, e tendo em vista a Solicitação digital nº 023256/2025;
RESOLVE:
1. Convocar o Colégio Eleitoral do Curso de Graduação em Filosofia, para eleições de Coordenador e Subcoordenador do referido curso.
2. As inscrições de chapas deverão ser encaminhadas para o e-mail da Coordenadoria do Curso (), no período de 9 a 13 de junho de 2025. […]
A fábula dos porcos-espinhos é uma das elaborações de Schopenhauer como imagem da vida em sociedade e do sempre tenso descompasso entre individualidade e sociabilidade. Tensão realimentada em nossos tempos que este livro analisa a partir de leituras seletivas da filosofia schopenhaueriana, mescladas com elementos de recepções heréticas por Friedrich Nietzsche, Paul Rée e Max Horkheimer. A conclusão da fábula schopenhaueriana não sugere apenas uma reivindicação de cordialidade e boas maneiras, mas a persistente busca por expedientes elementares que viabilizem a subsistência da vida em comum. É fato que os espinhos evocam primeiro as ameaças que roubam a confiança e instauram as várias formas de ódio e violência no ambiente social. Ali proliferam “porcos-espinhos corporativos” centrados em seus próprios interesses. Mas sugerem os espinhos, também, a distância e a proximidade em medidas necessárias para que os dois sofrimentos correspondentes a seus extremos não decretem o fim do convívio. Este livro é um estimulante estudo de aproximação filosófica sobre o viver em sociedade.
A Filosofia da Tecnologia é uma disciplina filosófica recente que trata de diversas questões relevantes que merecem entrar na formação de todos os docentes. O curso de extensão ora proposto visa oferecer uma oportunidade para uma reflexão sistematizada sobre questões como o impacto da tecnologia em nossas vidas, sobre as implicações éticas do uso das tecnologias, sobre tecnologia e poder, os limites da tecnologia, e uma série de outras questões relacionadas.
Curso destinado exclusivamente a DOCENTES DO ENSINO MÉDIO.
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTAS que atuarão como MONITORES no semestre 2025.1.
O PPGFil–UFSC convida para o Simpósio “Do Cognitivismo Prático ao Cuidado Respeitoso”, evento em homenagem aos 60 anos do professor Darlei Dall’Agnol, de 20 a 22 de janeiro de 2025.
De acordo com a Portaria Normativa 497, emitida pelo Gabinete da Reitoria, no período de 23 de dezembro de 2024 até 28 de fevereiro de 2025 o funcionamento da Universidade Federal de Santa Catarina ocorerrá em horário de verão. Entre essas datas, os servidores docentes e técnico-administrativos da instituição terão expediente das 7h às 13h.
Plano de trabalho da Secretaria do Departamento de Filosofia
As tecnologias e sua evolução são objeto de análise de várias áreas do conhecimento humano. Na segunda palestra de novembro do Café Filosósico CPFL, ‘A tecnologia nossa de cada dia: um olhar da filosofia’, o Professor do Departamento de Filosofia da UFSC, Alberto Cupani, recorre às reflexões filosóficas para discutir sobre as suas implicações na vida das pessoas.
O encontro faz parte da série “Gozai por nós: a Inteligência Artificial entre nós”, que tem o psiquiatra e psicanalista Alfredo como curador.
Tradutor de Proust e Baudelaire, crítico de Kafka, Goethe e Döblin, defensor de Leskov e de uma ideia de literatura que contrastava com as tendências mercadológicas nascentes em seu tempo, Walter Benjamin é reconhecidamente um filósofo que refletiu sobre a literatura. Mais do que isso, Benjamin baseou boa parte de sua produção filosófica em um gênero por si mesmo literário, ou seja, o ensaio. É notória, portanto, a relação existente entre sua filosofia e suas reflexões crítico-literárias.
Em O jogo dos espelhos: Walter Benjamin crítico de literatura, Ulisses Razzante Vaccari transforma o que poderia ser uma rua de mão única em uma via de mão dupla, analisando de forma magistral como o filósofo alemão retirou consequências prementes sobre arte, crítica e política a partir de seu diálogo com grandes figuras literárias e suas produções. Grandes nomes figuram nesses diálogos e podemos ver como as leituras de autores tais como Hölderlin e Brecht, além da famosa análise do drama barroco, foram fundamentais para que Benjamin formulasse importantes conceitos críticos utilizados contemporaneamente. Uma importante contribuição para os estudos benjaminianos e uma relevante análise sobre as relações entre filosofia e literatura, este livro abre caminhos a serem explorados pelos leitores atentos e argutos.
Referência nos estudos de Filosofia Medieval e Patrística, o professor João Lupi será homenageado no VI Colóquio Meridianum, que ocorre no dia 19 de setembro, quinta-feira, a partir das 14h na sala Selvino Assmann, no bloco D do CFH.
O colóquio vai contar com duas mesas de debates de professores convidados e apresentação cultural. A palestra de encerramento “Além da Filosofia Medieval o sol não se põe” será do professor João Lupi e tem início previsto às 19h.
O evento é aberto à comunidade e não precisa de inscrição prévia.
Confira a programação completa:
14h – Abertura do Colóquio
14h30 – Mesa 1
Imago Mundi Imago Caeli – Profa. Dra. Aline Dias da Silveira
O caminho para a Felicidade na Consolação de Boécio – Prof. Dr. Cleber Duarte Coelho
17h – Mesa 2
A Realidade Complexa da Texnologia – Prof. Dr. Alberto Oscar Cupani
Professor Lupi: O Guerreiro da Patrística – Prof. Dr. Jamil Ibrahim Iskandar
19h – Palestra
Além da Filosofia Medieval o sol não se põe – Prof. Dr. João Lupi
O Departamento de Filosofia informa que estará atendendo de forma reduzida e, excepcionalmente durante o período de 28 de agosto a 27 de setembro, apenas remotamente, devido aos afastamentos temporários dos servidores Taes.
Nesse período, o atendimento será prestado por meio do email ou pelo Whatsapp (48) 37218808.
As informações e procedimentos para a realização de matrículas em disciplinas isoladas/aluno ouvinte podem ser encontradas no seguinte link: https://www.disciplinaisolada.ufsc.br/
Prazo para as solicitações online: a partir das 8h do dia 04/09/2024 até as 24h do dia05/09/2024.
As solicitações para disciplinas do Departamento de Filosofia devem ser feitas exclusivamente pelo formulário online.
Os resultados dos pedidos serão divulgados no dia 09/09/2024. A concessão da vaga dependerá da apresentação (através de e-mail) ao Departamento de Filosofia da documentação indicada no link acima.
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTAS que atuarão como MONITORES no semestre 2024.2.
Costica Bradatan é professor na área de Humanidades no Honors College da Universidade Texas Tech, nos Estados Unidos, e pesquisador honorário de Filosofia na Universidade de Queensland, na Australia. Autor e editor de mais de uma dezena de livros, seus trabalhos já foram traduzidos para diversos idiomas, dentre as quais alemão, italiano, turco, chinês, vietnamita, árabe e farsi. O autor também escreve críticas e ensaios para veículos como New York Times, Washington Post, TLS, Aeon e The New Statesman.
Livros do palestrante traduzidos para o português: * Elogio do fracasso. Desafiando a cultura do sucesso. Tradução de Luiz Gonzaga Fragoso. Petrópolis, RJ. Editora Vozes, 2024; * O outro Bispo Berkeley. Um exercício de reencantamento. Trad. Jaimir Conte. Chapecó, SC. Editora Argos, Florianópolis Editora da UFSC, 2023; * Morrer por ideias. Os filósofos e suas vidas perigosas. Trad Bruno Gambarotto. São Paulo: Grua Livros, 2020.
É com imenso pesar que o Departamento de Filosofia e o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFSC comunicam o falecimento do Prof. Newton da Costa, ocorrido nesta noite.
Nascido em 16 de setembro de 1929, o professor Newton da Costa construiu uma trajetória de valor intelectual inestimável para a Filosofia, especialmente na área de Lógica, obtendo reconhecimento internacional pelo seu trabalho original no desenvolvimento da Lógica Paraconsistente. Além disso, desenvolveu a noção de quase-verdade e a aplicou ao conhecimento científico, bem como pesquisou os fundamentos lógico-filosóficos da Física.
Atuou como professor catedrático na Universidade Federal do Paraná e como titular na Universidade de São Paulo e na Universidade de Campinas. Foi professor visitante em diversas universidades do exterior. Além disso, foi professor voluntário junto ao Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, participando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia.
Newton da Costa nos honrou com suas passagens por nosso Departamento e Programa de Pós-Graduação em Filosofia. A primeira ocorreu no período de 2009 a 2011 e, a mais recente, de 2016 a 2022.
O PPGFil-UFSC teve o privilégio de ser o lar acadêmico do Prof. Newton da Costa entre 2000 e 2022, período no qual foi professor permanente do Programa. Aqui, Newton da Costa foi uma enorme fonte de inspiração e contribuiu de forma inestimável para a formação das novas gerações de pesquisadoras e pesquisadores na área de Lógica, além de ter sido um parceiro central no trabalho desenvolvido pelos professores da área. Sua presença sempre vivaz e plena de sagacidade será lembrada por todas as pessoas que conviveram com ele.
Lamentamos profundamente a sua perda e enviamos nossos sentimentos à família, aos amigos e à comunidade acadêmica da Filosofia.
A Newton da Costa, nosso agradecimento, admiração e saudade.
Em virtude da greve dos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), iniciada em 11 de março, o atendimento no Departamento de Filosofia pode sofrer alterações.
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTAS que atuarão como MONITORES no semestre 2024.1.
EM FUNÇÃO DA GREVE DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMNISTRATIVOS DA UFSC, ALUNOS ESPECIAIS EM INTERCÂMBIO – SINTER, INTERESSADOS EM REALIZAR AJUSTE DE MATRÍCULA EM DISCIPLINAS OFERECIDAS PELO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA, DEVEM ENTRAR EM CONTATO PELO EMAIL PARA MAIORES INFORMAÇÕES.
A palestra “RECONSTRUÇÃO E EMANCIPAÇÃO: Método e Política em Jürgen Habermas” que seria realizada no dia 8 de março com o Prof. Luiz Repa da USP foi cancelada em razão de COVID-19.
O período de inscrição será de 28 de fevereiro a 05 de março de 2024.
O candidato deverá enviar sua inscrição para o endereço de e-mail: , com o assunto “Processo de Seleção para Estagiários –EDITAL Nº 20/PROGRAD/2023”, os documentos abaixo descritos:
a) Formulário de inscrição devidamente preenchido e assinado (Anexo I);
b) Histórico de graduação emitido há menos de 30 dias da data de envio;
c) Atestado de matrícula do semestre 2024/1;
d) Currículo atualizado;
e) Carta de motivação para o estudo detido das filósofas do Projeto Uma Filósofa por Mês.
Realização: Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFSC.
Data: 04 e 05 de dezembro de 2023.
No evento será lançada a 2a edição do livro: “Schopenhauer e a questão do dogmatismo”, da Profa. Maria Lúcia Cacciola (USP), com a presença da autora, e, com ele, a Coleção Voluntas da Editora da UFSC.
14h-14h20 Mesa de Abertura e Lançamento da Coleção Voluntas da EdUFSC Alex Degan (Prof. Dr. do PPGH/UFSC – Diretor do CHF-UFSC) Maria Lúcia Cacciola (Profª Dra do PPGFIL/USP – Pres. da Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft) Vilmar Debona (Prof. Dr. do PPGFIL/UFSC – Coord. de Pesquisa do CFH) Waldir Rampinelli (Prof. Dr. PPGH/UFSC – Diretor da EdUFSC)
14h30-15h30 Apresentação e debate da 2ª ed. do livro “Schopenhauer e a questão do dogmatismo” e Homenagem a Maria Lúcia Cacciola Maria Lúcia Cacciola (São Paulo) – A história de um livro-mãe Domenico M. Fazio (Lecce/Itália) – Cacciola e a Schopenhauer-Forschung internacional Vilmar Debona (Florianópolis) – Cacciola e a questão do (anti)dogmatismo
16h15-16h45 La doppia faccia del pessimismo Domenico M. Fazio (Lecce/Itália) Debate: Vilmar Debona (Florianópolis) Mediação: Luan Corrêa da Silva (Florianópolis)
O5/12 10h-12h Comunicações
14h-14h30 Schopenhauer: direitos sociais e o direito à vacina Felipe Durante (Rio Branco) Debate: Diana Chao Decock (Curitiba) Mediação: Isabela Franzoi (Florianópolis)
14h30-15h Apresentação dos Cuadernos de Pesimismo. El renacimiento del pesimismo en el siglo XXI: Un fenómeno global Fernando Burgos (Ciudad de México) Debate: Diana Chao Decock (Curitiba) Mediação: Isabela Franzoi (Florianópolis)
15h30-16h La estética de la catastrofe Natalia Costa Rugnitz (Montevideo/Uruguay) Debate: Luan Corrêa da Silva (Florianópolis) Mediação: Maurício Pan (Florianópolis)
LOCAL: Sala Selvino Assmann, 2º andar do Bloco D do CFH/UFSC, Campus Trindade, Florianópolis (SC).
“Em meu propósito de pensar os fenômenos da intimidade e da coexistência, especialmente no espaço clínico, as reflexões de Merleau-Ponty me levaram a questionar tanto a teoria fenomenológica da consciência quanto a teoria psicanalítica do psiquismo. As duas teorias não permitiam a Merleau-Ponty uma alternativa senão a diluição da intimidade na generalidade da coexistência (o que implica a “má ambiguidade” de uma “universalidade individual”), ou a ruptura da convivência no solipsismo (do narcisismo psíquico).
De onde propus a hipótese, com base nos desdobramentos do pensamento do próprio Merleau-Ponty, de que talvez a coexistência e a intimidade não sejam dois predicados atribuíveis a uma imanência privada, seja ela a consciência transcendental ou o eu psíquico. Que haveriam de ser, então, a coexistência e a intimidade?
Neste livro, que é o terceiro pertencente à mesma série de pesquisas, tenho interesse em recomeçar minhas reflexões sobre o que são e como surgiram as alteridades, a partir das quais investigo narrativas e discursos como formas de apresentação da coexistência e da intimidade, respectivamente.
Minha tarefa agora é apresentar as “alteridades” não como sujeitos investidos de interioridade, intencionalidade ou libido. As alteridades dizem respeito aos antecedentes temporais prospectados pelos corpos significantes, depois que começaram a funcionar como sinais. De onde se depreende uma diferença radical entre a sinalização que oferece aos corpos significantes “o outro” como horizonte narrativo e aquela que lhes oferece “outrem” como pano fundo de indeterminação. A coexistência, em tese, é a alienação de corpos significantes nas narrativas “do outro”. A intimidade, ao contrário, é a decadência discursiva dos corpos significantes e das eventuais narrativas na indeterminação de “outrem”.”
“Num segundo momento de sua obra, agora mais afastado da fenomenologia, Merleau-Ponty revê suas críticas iniciais à psicanálise e aprofunda sua compreensão a respeito do que é uma Gestalt, agora a partir de uma leitura estruturalista de Freud. A Gestalt é o dizer ele mesmo, se por “dizer” compreendermos tanto a diferenciação entre corpos significantes quanto a sinalização mútua de um e outro. Merleau-Ponty chama essa sinalização mútua de expressividade. E a expressividade é o operador formal a partir do qual tentarei repensar a experiência clínica, discernindo nela o que pode ser a convivência e a intimidade sem repetir o paradoxo da má ambiguidade a que chegaram aqueles que tentaram repensar a psicanálise por meio de Goldstein.”
“O que há na noção de expressividade que me permite, finalmente, repensar o que são os fenômenos da intimidade e da coexistência no domínio do dizer? É que a noção de expressividade me dispensa de pensar a experiência clínica partindo do ponto de vista de um sujeito ou subjetividade de quem se supõe a propriedade sobre o sentido partilhado no diálogo.
E mesmo as “imagens” de identidade relativas à ocorrência de um “profissional” e de um “paciente” no espaço clínico – por exemplo – são efeitos expressivos das relações de diferenciação dos corpos significantes envolvidos no diálogo; e não o contrário. Mas então, o que coexiste no campo do dizer clínico? E como pode haver algo como uma intimidade que não seja pessoal?”
As inscrições de chapas deverão ser realizadas no período de 23 de outubro a 13 de novembro de 2023, presencialmente na secretaria do Departamento, das 13 às 19h ou pelo e-mail: .
Uma nova mudança estrutural da esfera pública e a política deliberativa
Jürgen Habermas
A nova mudança estrutural da esfera pública levada a cabo pelo progresso tecnológico da comunicação digitalizada tem contribuído para o incremento da qualidade discursiva das deliberações políticas? Como manter a promessa emancipatória de uma democracia radical junto à plataformização da esfera pública, que se configura por ruídos selvagens em câmaras de eco fragmentadas e que giram em torno de si mesmas? Em um mundo de fake news (difícil de imaginar), é um imperativo constitucional manter uma estrutura midiática que possibilite o caráter inclusivo da esfera pública e um caráter deliberativo na formação pública da opinião e da vontade.
Coordenação: Profa. Dra. Franciele Bete Petry – Departamento de Filosofia
O Grupo de Estudos de Filosofia e Educação se dedicará à leitura e discussão de obras filosóficas e literárias relevantes ao debate sobre formação e educação, especialmente com foco na compreensão dos processos de subjetivação contemporâneos. Parte-se do pressuposto de que a Filosofia da Educação, com inspiração na tradição intelectual da Teoria Crítica, pode realizar sua tarefa de crítica social também por meio da crítica cultural imanente. No semestre 2023/2, serão discutidos textos selecionados de Lélia Gonzalez [Por um feminismo afro-latino-americano] e a obra “Becos da memória” de Conceição Evaristo. O cronograma de leituras será enviado às pessoas inscritas após o encerramento das inscrições.
Vagas: 30 (preenchidas por ordem de inscrição. Inscrições excedentes serão colocadas em lista de espera).
Os encontros terão duração de 2h e serão realizados em ambiente virtual. Participantes com frequência mínima de 75% terão direito à certificação.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 17/08 por meio do link: https://inscricoes.ufsc.br/activities/8836.
A frequência ao primeiro encontro será obrigatória para confirmar a inscrição na atividade. Caso haja desistência, poderão ser chamadas as inscrições da lista de espera.
Cronograma de encontros: 31/08, 21/09, 19/10, 09/11.
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTAS que atuarão como MONITORES no semestre 2023/2.
O Grupo de Estudos de Filosofias Africanas (GREFA) é uma entidade acadêmica criada no âmbito do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC em 2023, com a finalidade de preparar, apoiar e ampliar a ação da disciplina de Filosofias Africanas, optativa do Curso de Graduação em Filosofia. Além da orientação do estudo coletivo e individual de autores e temas, conforme programa abaixo discriminado, as tarefas imediatas do grupo consistem em dar continuidade aos acervos já começados: arquivo (pastas) de filósofos, com cerca de cem bio-bibliografias introdutórias, incluindo trinta de autores de língua portuguesa; um guia de filósofos, por idioma e região, com lista por ordem alfabética; antologia de textos; bibliografia em língua portuguesa; conjunto de comentários que acompanham o desenrolar do programa; e o estabelecimento de contatos e parcerias com grupos afins tanto da UFSC como de outras universidades.
O Grupo é aberto a todos os alunos, professores e funcionários da UFSC. A fim de acertar dias e horários de encontros (quinzenais) solicita-se aos interessados que entrem em contato com o coordenador do grupo – ou – e divulguem este convite. No primeiro encontro definiremos os procedimentos do trabalho.
João Lupi Departamento de Filosofia e Programa do Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas CFH
Programa preliminar do Grupo e da Disciplina (aceitam-se sugestões)
– O que significa africano, e filosofia, no contexto da disciplina.
– Filosofia Bantu de Placide Tempels, as etnofilosofias e sua crítica.
– Lógicas, “pré-lógicas” e epistemologia.
– Religião e filosofia: o ponto de encontro entre as religiões tradicionais, o islamismo e o cristianismo; messianismos, profetismos e repúdio à feitiçaria.
– Filosofias políticas da descolonização.
– O papel das lideranças políticas na formação das mentalidades africanas: Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Eduardo Mondlane.
– Decolonização cultural e filosofias africanas
– Panorama das filosofias africanas com destaque para Severino Ngoenha, Leopoldo Senghor, Kwasi Wiredu, Achille Mbembe, Souleymane Diagne, Odera Oruka, Alexis Kagame, Cheik Anta Diop, Oyèrónké Oyêwúmí,
– Relação das filosofias africanas com a filosofia ocidental: dependências e diferenças.
– Doutrinas políticas e problemas atuais da construção do Estado e da Nação.
– Discussão do projeto eco-político da construção da Grande Muralha Verde no Saara.
– Gênero, feminismo e ginismo nas culturas e nas famílias – estatuto e modificações atuais: a literatura de Chimamanda Ngozi Adiche.
– Metafísica, noção de pessoa, e ética na formação das novas vivências africanas.
– Música, literatura e filosofia – Pepetela e Mia Couto.
O VI Congresso Brasileiro de Retórica, promovido pela Sociedade Brasileira de Retórica, pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia (UFSC), pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (UFSC), e pelo Centro de Artes, Design e Moda (UDESC) propicia pela primeira vez em Florianópolis um evento composto de estudiosos de Retórica. Pela sua característica interdisciplinar, a Retórica é objeto de investigação das mais diversas áreas: Música, Arquitetura, Artes Visuais, Artes Performáticas, Política, Direito, Literatura, Teoria das Emoções, Estudos Clássicos e Análise do Discurso. Por esse caráter plural, o estudo da Retórica tem se mostrado fundamental para os estudos sobre a estrutura da comunicação e da expressão entre os seres humanos. O congresso terá mesas-redondas na sua programação principal, envolvendo cerca de vinte renomados conferencistas nacionais e estrangeiros em diversas vertentes do estudo da Retórica, dentre eles, os atuais presidentes e vice-presidente da International Society for the History of Rhetoric (Daniel Mirhady e Hanne Roer, respectivamente). Além disso, haverá duas sessões coordenadas (“Polêmica, fakenews e violência verbal em discursos digitais” e “O medo na Retórica antiga”), minicursos oferecidos por Maria Alejandra Vitale – (Lingüística, UBA) e Martin M. Winkler (Estudos clássicos, George Mason University), 60 apresentações em sessões de comunicações paralelas e 10 pôsteres virtuais de alunos de graduação e pós-graduação. O evento é aberto ao público, mas os ouvintes que quiserem o certificado participação deverão preencher (até 10 de agosto) o formulário disponível em: https://sbrcongresso2023.paginas.ufsc.br/ouvintes.
PROJETO: “Filosofia da Educação e Teoria Crítica” – PROFA. FRANCIELE BETE PETRY (1 VAGA)
O objetivo principal da pesquisa será investigar o conceito de indústria cultural a partir da obra de Adorno e Horkheimer, do debate contemporâneo no interior da Teoria Crítica, e repensar sua atualidade a partir da investigação da crítica cultural feita no Brasil. Os objetivos específicos estarão voltados para o exame da crítica à indústria cultural e da possibilidade de encontrar, já na obra tardia de Adorno, elementos que apontem para sua dimensão ambivalente, o que abriria a possibilidade de explorar potenciais emancipatórios na própria cultura.
Período da pesquisa: Setembro/2023 a Agosto/2024
Requisitos: item 6.2 do Edital http://pibic.propesq.ufsc.br/files/2011/04/Edital_PIBIC_2023-2024_retificado-comprimido.pdf
O(a) bolsista seleciona(a) deve apresentar na ocasião da indicação o Currículo Lattes atualizado e enviado ao CNPq, conta corrente própria no Banco do Brasil, além de cumprir os demais requisitos descritos no edital, o qual deve ser lido atentamente.
Seleção: interessados(as) na bolsa devem enviar 1) Histórico Escolar de Graduação, 2) Currículo Lattes e 3) carta de intenção em desenvolver a pesquisa, com até 400 palavras, para o email: até o dia 21/08/23, indicando no “assunto” do email “seleção de bolsa Pibic”. Se necessário, será realizada entrevista por videoconferência.
Na próxima sessão do Cinema Mundo, as discussões sobre pós-humanismo terão como foco o atualíssimo tema da inteligência artificial. O cineclube exibirá em 22 de junho, quinta-feira, às 18h30, o filme “Ex Machina: instinto artificial” (Ex Machina, Alex Garland, 2014).
A exibição comentada é gratuita e aberta à comunidade.
Sobre os/as convidados/as para o debate:
Alberto Oscar Cupanié professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina. É doutor em Filosofia pela Universidad Nacional de Córdoba (UNC), com graduação em Filosofia na mesma instituição. Realizou pós-doutorado em Paris 7 na área de Ciências Humanas.
Patrícia Della Méa Plentz é professora do Departamento de Informática e Estatística e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina. É doutora em Engenharia Elétrica (UFSC), mestra em Ciências da Computação (UFSC), com graduação em Ciência da Computação (UNICRUZ).
O feminismo visa combater a desigualdade e a opressão sofrida pelas mulheres. Ainda assim, é preciso levar em conta suas diferentes vertentes, colocando em evidência as diversas mulheres que o representam, numa perspectiva interseccional. Revisitando escritos de Simone de Beauvoir, bell hooks e Angela Davis, entre outras pensadoras, este livro busca contribuir para ampliar o diálogo nesse campo de conhecimento.
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTA que atuará como MONITOR no semestre 2023/1.
– Seria o judaísmo antigo uma religião nacional nos moldes propostos por Machiavelli? (24/05)
– David, um rei segundo Machiavelli. (07/06)
– Usos e referências do Velho Testamento em autores do Humanismo Renascentista Italiano. (21/06)
Prof. Dr. Marcone Costa Cerqueira (NÉFIPO – IFNMG)
DATA: 24/05/2023, 07/06/2023 e 21/06/2023.
HORÁRIO: 19:00h – 21:00h EVENTO ONLINE
INSCRIÇÕES: Até o dia 22/05 pelo e-mail:
(CPF e nome completo, para emissão de certificado)
Este livro propõe uma nova maneira de olhar para a filosofia do bispo e filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753), mais conhecido pela negação da existência da matéria e pela defesa do idealismo e de teses empiristas. O autor, Costica Bradatan, aborda o pensamento de Berkeley do ponto de vista de suas raízes e influências em vez de como ele passou a ser interpretado posteriormente. Como o título sugere, o livro constitui um retrato alternativo de Berkeley, diferente da imagem predominante formada a partir de uma leitura de tendência analítica, que privilegia as suas obras da juventude, especialmente o Tratado sobre os princípios do conhecimento humano (1710) e os Três diálogos entre Hylas e Philonous (1713). Este outro retrato de Berkeley procura mostrar um filósofo que leu e escreveu livros sobre alquimia, que elaborou projetos utópicos e buscou as “ilhas felizes” e o “paraíso terrestre”. Bradatan procura mostrar que a nova atitude de Berkeley em relação ao mundo material ecoou a teologia dualista dos cátaros; que seu pensamento estava enraizado nas tradições platônicas, místicas e esotéricas; que ele via a filosofia como uma espécie de salvação e a ser praticada como um modo de vida. Bradatan retrata um Berkeley muito mais rico e realista, um pensador mais profundo e espetacular. Além de ser um estudo sobre o pensamento de Berkeley em particular, com análises das suas últimas grandes obras, Alciphron, ou o filósofo minucioso (1732) e Siris (1744), o livro é um excelente exemplo da compreensão do pensamento de um filósofo à luz da história da filosofia. Este livro é de interesse para estudiosos que trabalham em uma ampla variedade de campos do saber, desde filosofia e história das ideias até literatura comparada, estudos utópicos, estudos religiosos e medievais e teoria crítica. Sobre o autor: Costica Bradatan. Mais detalhes: +
Vestibular 2023 EAD/UFSC
Licenciatura em: Letras Português | Ciências Biológicas | Matemática | Filosofia Inscrições: 14/04/2023 a 09/05/2023
Pedidos de isenção: 14/04/2023 a 28/04/2023 Prova:18/06/2023
Polos e prova em Santa Catarina: Araranguá | Balneário Piçarras | Braço do Norte | Canelinha | Canoinhas Criciúma | Indaial | Joinville | Lages | Laguna | Otacílio Costa | Palhoça Ponte Serrada | Praia Grande | Tubarão | Videira. Polo e prova no Paraná: Pato Branco.
Cine Debate: “Porque Lutamos! Resistência à Ditadura Militar”. Em memória dos 50 anos da morte do estudante Alexandre Vannucchi Leme, assassinado pela ditadura militar, convidamos a comunidade acadêmica a rememorar sua trajetória de luta por meio da exibição do documentário: “Porque Lutamos! Resistência à Ditadura Militar”, de Fernanda Ikedo. Após a mostra, será realizado um debate acerca da atuação de Vannucchi Leme pelo fim da ditadura militar, procurando articular a necessidade de tal espírito aguerrido junto às reverberações de manifestações autoritárias na forma da ascensão de tendências nazifascistas no país e, em particular, no estado de Santa Catarina. O debate terá participação da Profa. Juliana Vannucchi (UNISO) e do Prof. Adriano Luiz Duarte (UFSC), com mediação do Prof. Vilmar Debona (UFSC).
A chefia do Departamento de Filosofia, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o processo seletivo para a contratação de BOLSISTAS que atuarão como MONITORES no semestre 2023/1.
O Departamento de Filosofia torna público o Cronograma Ajustado do Concurso Público Professor do Magistério Superior, Edital nº 095/2022/DDP, campo de conhecimento: Metafísica/Filosofia da Arte e Ontologia, para as demais etapas do Concurso: Sorteio do ponto para a Prova Didática e Entrega dos Documentos, Prova Didática, Apresentação do Projeto de Atividades Acadêmicas e Memorial Descritivo, Prova de Títulos e a Sessão de apuração do resultado do concurso.
O Departamento de Filosofia torna público o Resultado da Prova Escrita referente ao Concurso Público Professor do Magistério Superior, Edital nº 095/2022/DDP, campo de conhecimento Metafísica/Filosofia da Arte e Ontologia:
O minicurso tem um duplo objetivo: apresentar, em caráter introdutório, o pensamento jurídico de Kant e explorar o seu caráter de “Face de Jano”. Serão discutidos os conceitos centrais da filosofia kantiana do direito, ressaltando sua inserção na tradição do direito natural alemão do século 18 e apresentando elementos que propiciaram o início da ruptura com tal tradição no início do século 19.
“Se a Bioética é a ‘ética da vida’ e se a vida possui valor em si e pode ser valorada intrinsecamente, então nada mais pertinente do que introduzir o princípio de reverência à vida. Ele é fundamental para discutirmos os mais diferentes temas bioéticos. Esse é um dos resultados mais significativos do presente trabalho: a ampliação das bases da Bioética com a introdução do princípio da reverência à vida justificado a partir do princípio ético primeiro superando, dessa forma, a problemática base metaética intuicionista do principialismo enquanto teoria predominante.” (Trecho das Reflexões Finais do livro).
Federal University of Santa Catarina Florianópolis – Brazil.
The Workshop will be fully in person
Suport:NEL Núcleo de Epistemologia e Lógica, UFSC
Promotion:[GFILL Grupo de Filosofia da Lógica e da Linguagem] [Grupo de Lógica e Fundamentos da Ciência, UFSC] [CAPES] [PPPGFIL/UFSC] [PPGFIL/UFMA] [NELF – Núcleo de Lógica e Filosofia Analítica – UFMA]
Este livro analisa algumas das mais conhecidas teorias sobre a relação mente-corpo, começando pela teoria de Descartes, passando pelos primeiros autores materialistas, como Hobbes e La Mettrie, e pelas teorias que, já no século XIX, procuraram relacionar as funções mentais com as funções do cérebro, como as de George Lewes, Pierre Flourens e Claude Bernard. Analisa também as discussões conceituais empreendidas por Gilbert Ryle e por Donald Davidson. Por fim, apresenta uma solução alternativa para o problema da relação mente-corpo com base no emergentismo perspectivista.
Este livro apresenta um estudo na filosofia da ação, identificando um padrão da ação coletiva e as condições de base de sua emergência e localizando a ação individual neste contexto. Examina os aspectos mentais e sociais da ação e discute de maneira especial a ação humana nos contextos político, moral e educacional. Considerando esses aspectos da ação, examina também os temas do utopismo, do cosmopolitanismo e da espiritualidade, que são formas pelas quais se estabelecem as relações de comunidade entre as dimensões social e individual da ação humana. Discute também as noções de controle, contracontrole, autocontrole e autonomia tanto no plano individual como no plano social.
O volume reúne duas obras de George Berkeley, “Alciphron, ou o filósofo minucioso” e “Siris”. “Alciphron” é estruturado como um diálogo filosófico entre quatro personagens, no qual Berkeley combate os argumentos dos chamados “livres-pensadores” (como Mandeville ou Shaftesbury), fazendo uma apologia do Cristianismo. Já “Siris” é tanto um tratado sobre as virtudes medicinais da água de alcatrão quanto uma visão do filósofo das cadeias do ser, explorando a gradual ascensão que vai do mundo dos sentidos e da mente, até chegar ao sobrenatural e a Deus, a essência trina.
Este livro investiga a concepção estético-poética que Friedrich Hölderlin desenvolveu ao longo de aproximadamente uma década, entre 1793 e 1804, em um diálogo intenso e profícuo com as filosofias do idealismo e do romantismo alemães. A “lógica poética”, assim chamada por Hölderlin nos textos poetológicos, baseia-se no paradoxo, princípio esboçado no texto “Juízo e ser”, de 1795, e que se estende até os hinos tardios, escritos após 1800, atingindo seu ápice teórico nas “Observações sobre Édipo e Antígona”, de 1804.
Ulisses Razzante Vaccari. A poética do paradoxo: Estética e filosofia em Hölderlin. Florianópolis: Editora da UFSC, 2022.
O Departamento de Filosofia informa que faltam poucos dias para o encerramento do prazo das inscrições no Edital para Concurso público para o cargo de professor do magistério superior, da UFSC, que prevê uma (01) vaga na área de Estética, por meio do Edital nº 095/2022/DDP.
“Este livro complementa a abordagem teórica exposta no meu livro anterior, Sentido e Significatividade (2021), sendo o resultado dos projetos de pesquisa “O problema da caracterização ontológica dos artefatos tecnológicos e artísticos” e “Ontologia dos artefatos: agência, performatividade e condição artefatual”, desenvolvidos entre 2015 e 2022, primeiramente apresentado nos cursos de Filosofia da Arte e de Ontologia e Filosofia da Arte, ministrados nos cursos de graduação e pós-graduação em filosofia da UFSC.”
DALL’AGNOL, Darlei; PERUZZO JÚNIOR, Léo; SATTLER, Janyne (org.). Tractatus 100: revisitando a obra de Wittgenstein. Curitiba: PUCPRESS: EdUFSC, 2022. 288 p.
Este livro reúne reflexões atuais de pesquisadores e pesquisadoras dedicados a variados aspectos da filosofia de Ludwig Wittgenstein, em celebração ao centenário do Tractatus Logico-Philosophicus, e corrobora não apenas a persistente relevância do livro para a filosofia contemporânea como também a proficuidade de suas temáticas e de suas lições metodológicas. As diferentes abordagens dos autores e das autoras presentes elucidam ainda a complexidade exegética da obra e as profundas imbricações filosófico-culturais, linguísticas, literárias e críticas que atravessam o pensamento do filósofo austríaco. De Kierkegaard a Kraus, do místico à lógica, da ética ao silêncio, do solipsismo ao contrassenso, os textos deste volume ampliam e aprofundam as camadas interpretativas e analíticas sobre uma das mais importantes obras filosóficas do século XX. Ver +
O GEPPM é um grupo de estudos interdisciplinar e extracurricular sem fins lucrativos e aberto à toda comunidade acadêmica. Em encontros quinzenais, às quartas feiras, com duração de 60min e via plataforma Google Meet, debateremos a história das ideias e do pensamento político no contexto do período medieval. Dentre os temas discutidos estão igualdade de gênero na política, Estado ideal, legitimação, política papal, soberania e separação entre Igreja e Estado. Os autores a serem estudados serão Dante Alighieri, Christine de Pizan, Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Ibn Khaldun, dentre outros.
Para atender a todos e todas, temos um encontro à tarde (14:30h – 15:30h) e outro à noite (19:30h – 20:30h). Vale destacar, quem vai no encontro da tarde não necessita ir no da noite e vice versa, os conteúdos trabalhados serão os mesmos. Para participar e mais informações, é necessário entrar em contato pelo e-mail (). Não há limite de alunos, prazo para inscrição e nem taxa de cobrança. Estão convidados!
CONSCIÊNCIA E MECÂNICA QUÂNTICA UMA ABORDAGEM FILOSÓFICA
Raoni Arroyo
Centro de Lógica. Epistemologia e História da Ciência Universidade Estadual de Campinas Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) Grupo Pesquisa em Lógica e Fundamentos da Ciência (CNPq) International Network on Foundations of Quantum Mechanics and Quantum Information
Data: dia 7 de Outubro de 2022 às 15:00
Local: Sala Selvino Assmann, bloco D do CFH, 2o andar
O Coordenador da Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), torna pública a abertura das inscrições e as normas que regerão o Processo Seletivo para contratação de profissional para a atuação como bolsista UAB/CAPES, na função de Professor Conteudista, na área de Filosofia, em conformidade com as portarias CAPES nº 102, de 10 de maio de 2019, nº 183/2016, de 21 de outubro de 2016 e nos termos da Lei 11.273/06, para atender demanda do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Prof. Ederson Safra Melo (Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Maranhão)
Dia: 25/07, às 18h30
Local: Sala Selvino Assmann, bloco D do CFH, 2o andar
Resumo: Nos Ensaios Sobre os Fundamentos da Lógica, Newton da Costa avança uma concepção dialeteísta via um tipo especial de paradoxo, as aporias. Em linhas gerais, uma aporia é um paradoxo cuja solução envolve modificações substanciais nos princípios básicos da ciência mas que, ainda assim, permanece controversa enquanto solução. Com base nisso, da Costa sugere que a fonte das dificuldades com a solução das aporias pode estar em uma realidade inconsistente. Esse seria um caminho para se encontrar contradições verdadeiras na realidade. Entretanto, da Costa também aponta para o caráter histórico das aporias: o que é considerado uma aporia em um determinado contexto histórico pode ser considerado uma mera falácia em outro contexto histórico, e vice-versa. Em nossa apresentação vamos argumentar que há uma tensão na aporia como via para contradições verdadeiras e a sua dimensão histórica. Vamos defender que, apesar da sugestão de da Costa, até o momento, não há boas razões para se sustentar que existam contradições verdadeiras na ciência.
Ecce Homo é a autobiografia de Nietzsche, neste livro ele pretende apresentar suas obras e o seu pensamento, e também como ele era. Nietzsche mostra o sofrimento que teve durante sua vida, os ataques nervosos, contribuíram para aperfeiçoar o seu julgamento sobre homem. Este livro é como se fosse um guia de leitura para as suas obras. O livro Zaratustra, tem enorme destaque na sua apresentação. Em diversos momentos o filósofo parece fora de si, em delírios. Logo após o término do Ecce Homo, Nietzsche sofreria o colapso mental que o afastaria em definitivo da escrita de textos – além de não reconhecer familiares e amigos. No decorrer do livro, são apresentados tópicos como a transição do conceito homem bom para homem mau, a moral dos décadents, os ressentidos e críticas em geral direcionadas ao cristianismo.
Datas: 29/06 e 30/06 (quarta-feira e quinta-feira).
Horário: 09h – 11h
Local: Sala Selvino Assmann – 2º andar – Bloco D – CFH/UFSC.
Duração: 2 horas cada encontro (mesmo horário).
Inscrições para obtenção de certificação: no local e na data prevista para início.
Conteúdo e cronograma:
29/06 – Introdução e breve análise dos conceitos de ontologia e metafísica; Apresentação do problema da definição do conceito de “teoria física”: problemas formais e de conteúdo empírico; Aspectos de uma teoria empírica: o que é essencial para o exame ontológico das teorias físicas? Perspectivas sobre o problema; O problema da subdeterminação metafísica como porta de entrada para o problema.
30/06 – Apresentação de diferentes ontologias, suas categorias e estruturas; Apresentação de ontologias voltadas para teorias físicas; Estratégias e impedimentos
O Programa de Pós-Graduação em Filosofia e o Departamento de Filosofia da UFSC convidam para a palestra online de lançamento do novo livro “Filosofia da Educação“, de autoria do Professor Ronai Rocha, da Universidade Federal de Santa Maria.
Dia:18 de maio
Horário:às 19 hs.
Transmissão pelo canal YouTube do Departamento de Filosofia
Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) é um dos três grandes filósofos racionalistas modernos antes de Immanuel Kant, ao lado de Descartes e de Spinoza. Publicou em vida os Ensaios de teodiceia e outros trabalhos nos campos da matemática, física e metafísica. Postumamente, foram publicados seus Novos ensaios sobre o entendimento humano, livro no qual ele rebate as ideias de John Locke. Os quatro textos desta coletânea, dos quais apenas o artigo Novo sistema apareceu enquanto o filósofo vivia, apresentam a evolução de suas ideias metafísicas a respeito da constituição do universo, especialmente sua noção de mônada ou substância simples.
Em sua introdução a estes quatro textos de metafísica de Leibniz, em novas traduções, Luiz Henrique Dutra procura mostrar o apelo que as ideias ontológicas de Leibniz ainda podem ter para a metafísica, mesmo que para o ambiente intelectual de hoje determinados aspectos da teoria desse filósofo moderno não sejam aceitáveis. As duas noções mais importantes destacadas pelo comentador são o perspectivismo e que a mente humana não pode ser reduzida a suas condições de base materiais.
135 páginas. Edição impressa e eletrônica. ISBN: 978-65-995121-6-2 (impresso). / ISBN: 978-65-995121-7-9 (ebook).
Coletânea com 4 textos de G. W. Leibniz em novas traduções: – Discurso de metafísica (1686); – Novo sistema da natureza e da comunicação das substâncias, assim como da união que há entre a alma e o corpo (1695); – Princípios da natureza e da graça fundamentados na razão (1714); – Monadologia (1714)
“A necessidade de se pensar o cinema do ponto de vista da filosofia está vinculada à urgência de reconquista do sentido mais fundamental do filme na vida contemporânea. Decorridos mais de um século depois da invenção do cinema, é possível dizer, sem maiores rodeios, que o filme, de um modo geral, caiu nos últimos tempos em uma espécie de crise. É como se, passados mais de cem anos das primeiras experiências cinematográficas, a pergunta pela essência do cinema se fizesse mais urgente do que nunca.”
O Subprojeto Print-Capes/UFSC “Desafios da Universidade contemporânea no mundo globalizado: cultura e formação em perspectiva comparada: Brasil e Alemanha” receberá na UFSC o Professor Visitante Dr. Roberto Merrill (CEPS/UMinho) que ofertará o Workshop “Renda Básica Universal” no período de 07 a 11 de fevereiro de 2022. O Workshop será realizado de forma remota devido às restrições em função da Pandemia de Covid-19. Inscrições podem ser feitas pelo email:
Apesar do panorama pandêmico ora ainda vigente local e globalmente, o uso de tecnologias da informação e comunicação permitiu à Rede Interdisciplinar de Estudos sobre Violências – RIEV (www.ufpb.br/riev) mobilizar estudiosos e pesquisadores da comunidadecientífica nacional e internacional que investigam o pensamento habermasiano,para realização do I Simpósio Internacional Jürgen Habermas. Trata-se de uma ação conjunta da Universidade Federal daParaíba, Universidade Federal de Santa Catarina, Universitat de València –Espanha e Universidade Federal de Alagoas. O evento ocorrerá por meio do CanalYoutube da RIEV (bit.ly/CanalRIEV), no período de 23 a 26 de novembro de 2021, com o temacentral: Ações coletivas globais e mundos da vida locais emdiálogo. Conferencistasconfirmados (link). EVENTOGRATUITO!
Estão abertas as inscrições para a reedição do curso Filosofia da Tecnologia, com o prof. Dr. Alberto Cupani (Departamento de Filosofia, UFSC).
Cronograma:
Dia 13/09: Filosofia da Tecnologia: uma disciplina recente – Complexidade da Tecnologia
Dia 15/09: Peculiaridade do conhecimento tecnológico – Inteligência e tecnologia
Dia 22/09: Ontologia dos artefatos – Estética da tecnologia: a beleza útil
Dia 27/09: Tecnologia e ética – Tecnologia e poder
Dia 29/09: A questão do determinismo tecnológico – O impacto da tecnologia nas culturas
Dia 04/10: Tecnologia e desenvolvimento humano – Limites da tecnologia Horário: de 18h00 às 21h00 Local: ambiente virtual ao vivo (plataforma Google Meet)
Carga horária: 24h
Faça sua inscrição aqui
Confira a ementa do curso e demais informações, clicando aqui
Homenagem ao sexagésimo aniversário da Campanha da Legalidade – Primeira edição
Ciclo de debates e conferências tendo por eixo temático o sexagésimo aniversário da Campanha da Legalidade, o movimento civil e militar que garantiu a posse presidencial de João Goulart em 7 de setembro de 1961. Especialistas de diversas áreas, como historiadores, cientistas políticos e filósofos debaterão a crise aberta depois da renúncia intempestiva de Jânio Quadros, em 25 de agosto, mas também a tradição política populista na qual se inserem João Goulart e Leonel Brizola. Uma pergunta a ser respondida durante o evento é se teria havido um apagamento do episódio da Legalidade devido à má reputação teórica do populismo. A primeira edição do evento se inicia em 26 de agosto às 16h e se estende até 5 de outubro às 18h.
PROGRAMAÇÃO: 28/07/2021: 17:00h às 19:00h. Maria Isabel Limongi (UFPR). Título: O caráter político dos Ensaios Econômicos de Hume. 11/08/2021. 17:00h às 19:00h. Franco Nero Soares (IFRS). Título: A felicidade é para todos? Hume e os limites da razão na regulação do temperamento. 25/08/2021. 17:00h às 19:00h. Andreh Sabino (IFRN) Título: Cultura, polimento e comércio. 08/09/2021. 17:00h às 19:00h. Stephanie Zahreddine (UFMG). Título: As “ocorrências irregulares e extraordinárias” do mundo político segundo David Hume. 15/09/2021. 17:00h às 19:00h. Marcos Balieiro (UFS). Título: Considerações sobre a polidez em Hume. 13/10/2021. 17:00h às 19:00h. Luiz Eva (UFABC) Título: (a definir) 27/10/2021. 17:00h às 19:00h. Flávio Williges (UFSM). Título: O lugar das emoções na filosofia moral de Iris Murdoch. 10/11/2021. 17:00h às 19:00h. Jaimir Conte (UFSC). Título: Sobre os ensaios póstumos de Hume: Da imortalidade da alma e Do Suicídio. 24/11/2021. 17:00h às 19:00h. Fernão de Oliveira Salles (UFSCAR). Título: Comércio e civilização na filosofia de David Hume.
Efetue o pedido na página disciplinaisolada.ufsc.br e envie os documentos abaixo para o e-mail wfil.cfh.ufsc.br até 23/06/2021:
1) Certificado de conclusão do 2ºGrau: documento exigido em casos de pedidos de matrícula somente em disciplinas sem pré-requisito para comprovação de escolaridade;
2) Histórico escolar do ensino superior: documento exigido em casos de pedidos de matrícula em disciplinas com pré-requisito. Com a apresentação do histórico, não é necessário a entrega do comprovante de 2º grau.
3) Ementas e/ou programas das disciplinas cursadas na instituição de origem, quando a disciplina solicitada exigir pré-requisitos.
4) Ficha de inscrição na internet. Esta deverá ser impressa (.pdf) logo após a inscrição, pois quando do término do prazo da inscrição o Sistema de Controle Acadêmico da Graduação (CAGR) não disponibiliza mais este recurso.
5) Os documentos deverão ser encaminhados ao e-mail do respectivo departamento de ensino.
6) Destacamos que os documentos apresentados devem ser cópias digitalizadas fiéis de documentos autênticos, de acordo com os termos e responsabilizações cabíveis constantes do Decreto Federal nº 8.539/2015.
12 de Março: Marx’s Puzzle (pp.1-6); Part II: Ontology. The Materialism of Form (pp. 69-73); Legality’s Gap (pp. 78-89); Materialization (pp. 95-106 e 107-112)
16 de Abril: The Critique of Rights (pp. 116-121); Part III: Critique: The Authorization of One’s Own (pp. 123-124); Authorization (pp. 125-129 e 137-139); Self-Will (pp. 140-145 e 147-160)
14 de Maio: The Privatization of the Public (pp. 161-164, 168-172 e 174-177); Conclusion: The Bourgeois Subject (pp. 178-181); Subjective Rights and Social Domination (pp. 191-199)
11 de Junho: Part IV: Revolution (pp. 223-226); The Aporia of the Bourgeois Constitution (pp. 227-240); A New Right (pp. 267-282 e 286-291)
Texto: MENKE, Christoph. Critique of Rights. [Translated by C. Turner: Kritik der Rechte]. Cambridge: Polity, 2020.
Memória: O grupo funciona desde 1998. #1998 Habermas #1999 Rawls Political Liberalism #2000 Dworkin #2004/2 Habermas Era das Transformações #2005/1 Habermas O futuro da natureza humana; Dworkin Playing God #2005/2 Agamben Homo Sacer; Estado de Exceção #2006/1 Benjamin Tese de filosofia da história #2006/2 Ranciére O Desentendimento e Badiou: Metapolítica #2007/1 Fraser/Honneth Redistribution or Recognition? #2007/2 Benhabib The Claims of Culture #2008/1 Urbinati Representative Democracy #2008/2 Cunningham Theories of Democracy #2009/1 Honneth Luta por reconhecimento #2009/2 Kant Doutrina do Direito #2010/1 Kant Paz perpétua #2010/2 Schmitt #2011 Dworkin Justice for Hedgehogs #2012/1 Sen The Idea of Justice #2012/2 Fraser Scales of Justice #2013/1 Habermas Teoria da ação comunicativa #2013/2 Filósofa do séc. XX Anscombe Modern Moral Philosophy; Arendt The Human Condition; Young Responsability for Justice #2014/1 Religião e filosofia no séc. XXI: Blackburn, Anderson, Nussbaum, Leiter, Dworkin #2014/2 A filosofia dos direitos humanos de Costas Douzinas #2015/1 Hirschl Towards Juristocracy #2015/2 MacINTYRE Justiça de quem? Qual racionalidade? #2016/1 SINGER The Most Good You Can Do; MacASKILL Doing Good Better #2016/2 Pinzani Vozes do bolsa família #2017/1 Frankfurt Inequality; MiguelDemocracia e representação #2017/2 Fraser: Fortunes of Feminism #2018/1 Jaeggi: Alienation #2018/2 Neumann O império do direito #2019/1 Neves: Constitucionalização simbólica #2019/2 Lu: Justice and Reconciliation in World Politics #2020/1 Reificação: Honneth # 2020/2 Loïc Wacquant #2021/1 Menke: Critique of Rights
Comunicado: as inscrições da seleção para monitores das disciplinas FIL6010 – História da Filosofia II, FIL6011 – Ontologia I, FIL6025 – Lógica II, FIL5109 – Ética e Filosofia Política e FIL7102 – Estudos Filosóficos foram prorrogadas até 19/12/2021, seguindo as demais determinações constantes no edital 02/2020/FIL.
É com grande pesar que comunicamos o falecimento do aluno do curso de Graduação em Filosofia (noturno) Álvaro Carneiro Gonçalves. Álvaro faleceu na cidade de Florianópolis, no dia 19/12/2020, devido a um edema pulmonar. O Corpo Docente e Técnico do Departamento de Filosofia fazem suas as palavras de seus colegas:
“Neste final de semana nosso amigo partiu levando consigo um pouco da alegria da nossa turma, e deixando conosco boas lembranças e muita saudade. O Álvaro era um colega alegre, brincalhão, e estava sempre com um sorriso no rosto. Muito participativo, procurava melhorar a cada dia, e era dono de uma força de vontade admirável. Mesmo diante das adversidades, continuava fazendo planos e esforçava-se muito para alcançá-los. Era um amigo muito querido por todos, e que sempre tratava bem todos à sua volta. Com certeza sentiremos a sua falta. Transmitimos nossos sentimentos aos familiares e demais amigos, e desejamos força nesse momento tão difícil.”
Esperamos que esta singela homenagem possa ajudar a manter viva sua memória e a consolar seus familiares e amigos nesta hora tão difícil.
Assinam os professores, corpo técnico e estudantes do Curso de Filosofia
Falar sobre Filosofia e como ela faz parte das ações e decisões que tomamos no dia a dia. Este é um dos objetivos do Fragmentos Filosóficos, novo programa que vai ao ar pela TV UFSC neste sábado, dia 7 de novembro, às 20h. A estreia faz parte da programação pelas comemorações dos 60 anos da UFSC.
Em Fragmentos Filosóficos, a cada episódio um convidado explica sobre um tema da Filosofia, relacionando com a vida e o cotidiano. A série é uma produção da TV UFSC junto com as professoras do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Franciele Bete Petry e Maria de Lourdes Alves Borges. A gravação e edição é de Jonatan dos Santos.
“Entendo que a Filosofia não precisa ser algo distante da vida das pessoas e não deve estar restrita à academia”, explica Franciele. “A ideia do programa é mostrar como a Filosofia, geralmente associada a algo muito abstrato e sem utilidade, está intimamente conectada à vida das pessoas, às formas de pensar, agir e viver em sociedade. O programa, além de apresentar interpretações filosóficas sobre o nosso mundo, é um convite às pessoas a se aproximarem da Filosofia”, completa.
O tema de estreia é “A Ética em Kant”, com Maria de Lourdes Alves Borges, que pela primeira vez fala sobre o tema em um programa totalmente dedicado à Filosofia na TV. “Considero que as pessoas sentem necessidade de analisar e interpretar o mundo”, explica a professora Maria de Lourdes. “A Filosofia oferece conceitos e argumentos que podem ajudá-las a compreender o seu tempo. Assim, vamos falar sobre ética e bioética, democracia e estado de direito, entre outros assuntos, de uma forma clara e acessível, para que essa tarefa crítica possa ser realizada por todas e todos”.
Com episódios de 8 minutos em média, o Fragmentos Filosóficos irá estrear novos episódios todos os sábados às 20h. Para acompanhar, basta sintonizar a TV UFSC pelo canal 63.1 na TV digital aberta, pelo canal 15 da Claro-NET. O conteúdo também estará disponível nas mídias sociais e no Youtube da emissora.
Serviço
O quê: estreia do programa Fragmentos Filosóficos, episódio “A Ética em Kant”, com a professora Maria de Lourdes Alves Borges.
Quando: sábado, 7 de novembro de 2020, às 20h.
Como assistir à TV UFSC: canal aberto digital 63.1, canal 15 da Claro-NET e Youtube da TV UFSC
I Colóquio Internacional de Pesquisa em Filosofia da UFSC
“Somando-se às ameaças que assolam a humanidade desde longa data – como as da fome, da pobreza, da devastação dos biomas, da violência em suas diversas facetas -, a pandemia de coronavírus nos lançou em um momento histórico inusitado. Nosso meio ambiente – entendido aqui a partir de uma semântica bastante ampla, transcendendo a realidade biofísica – não é o mesmo, e os desafios anteriores, somados a este novo, da COVID-19, retiram de nosso horizonte futuro qualquer pretensão de “normalidade”.
A proposta do Colóquio de Pesquisa em Filosofia da UFSC, agora em sua primeira versão internacional, é refletir, sob a orientação do tema Meio ambiente: espacialidades e temporalidades, sobre o meio ambiente como lócus de desafio sempre atual, de modo especial no tempo presente em que a sobrevivência da humanidade se encontra ameaçada por um inimigo invisível desde nossos locais de habitação, trabalho e lazer. Como têm se configurado nossas relações ambientais, estabelecidas em espacialidades e temporalidades que compõem nossa realidade?”Realização: PPGFIL – UFSC
WACQUANT, Loïc. Três etapas para uma antropologia histórica do neoliberalismo realmente existente. In: Caderno CRH, 25/06, 2012, 505-518 [https://www.scielo.br/pdf/ccrh/v25n66/08.pdf]
WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2001.
Memória: #1998 Habermas #1999 Rawls Political Liberalism #2000 Dworkin #2004/2 Habermas Era das Transformações #2005/1 Habermas O futuro da natureza humana; Dworkin Playing God #2005/2 Agamben Homo Sacer; Estado de Exceção #2006/1 Benjamin Tese de filosofia da história #2006/2 Ranciére O Desentendimento e Badiou: Metapolítica #2007/1 Fraser/Honneth Redistribution or Recognition? #2007/2 Benhabib The Claims of Culture #2008/1 Urbinati Representative Democracy #2008/2 Cunningham Theories of Democracy #2009/1 Honneth Luta por reconhecimento #2009/2 Kant Doutrina do Direito #2010/1 Kant Paz perpétua #2010/2 Schmitt #2011 Dworkin Justice for Hedgehogs #2012/1 Sen The Idea of Justice #2012/2 Fraser Scales of Justice #2013/1 Habermas Teoria da ação comunicativa #2013/2 Filósofa do séc. XX Anscombe Modern Moral Philosophy; Arendt The Human Condition; Young Responsability for Justice #2014/1 Religião e filosofia no séc. XXI: Blackburn, Anderson, Nussbaum, Leiter, Dworkin #2014/2 A filosofia dos direitos humanos de Costas Douzinas #2015/1 Hirschl Towards Juristocracy #2015/2 MacINTYRE Justiça de quem? Qual racionalidade? #2016/1 SINGER The Most Good You Can Do; MacASKILL Doing Good Better #2016/2 Pinzani Vozes do bolsa família #2017/1 Frankfurt Inequality; Miguel Democracia e representação #2017/2 Fraser: Fortunes of Feminism #2018/1 Jaeggi: Alienation #2018/2 Neumann O império do direito #2019/1 Neves: Constitucionalização simbólica #2019/2 Lu: Justice and Reconciliation in World Politics #2020/1 Reificação: Honneth
Autor: Vilmar Debona
Editora: Edições Loyola
2020 – 1a. edição
Sinopse: Nesta leitura de Schopenhauer, Vilmar Debona busca a possibilidade de uma “formação” nas brechas deixadas por esse pessimista honesto. Essa “formação” – que não é, por certo, ausência de sofrimento – mira a possibilidade de compartilhar a vida sofrida, tal como é, com outros seres sofredores, tornando-a menos hostil e mais justa. Se nascemos, e se não morremos jovens, é preciso encarar a vida, enfrentando-a com seus sofrimentos. Nenhuma denegação, apenas uma coragem, por assim dizer heroica, desponta na “pequena ética” e no “pessimismo pragmático” nomeados por Debona. De derrota em derrota até a vitória, mesmo que esta nunca aconteça! Esta interpretação dá vida nova à filosofia de Schopenhauer, pondo ao lado da corrente idealista de que faz parte a contracorrente realista, que permite ao sujeito volitivo a sua inserção no mundo. (Por Maria Lúcia Cacciola)
URGENTE: devido à pandemia do coronavírus, a seleção para monitoria pode sofrer alterações. Entre em contato com o professor da disciplina. Os endereços de e-mail dos professores podem ser encontrados no link “Docentes”, no menu do lado esquerdo desta página.
Daniela Irrera
Associate Professor of International Relations and Global Civil Society
Department of Political and Social Sciences. University of Catania – Italy. https://danielairrera.wordpress.com
Título do seminário: “The migration crisis and humanitarianism: a Kantian perspective”
Denise Celentano
University of Catany, Italy. Postdoctoral Fellow at the Centre for Research on Ethics of the Université de Montréal.
Título do seminário: “Assessing the kantian interpretation of meaningful work”
Data: 07 de janeiro de 2020
Local: CIK (Sala 210 do bloco D do CFH)
Horário: 10:00
Conference: At the Origin of Human Rights. Natural Laws and Natural Rights: A Kantian Perspective. Profa. PhD. Giorgia Costanzo (University of Catania – Italy). Data: 05.11.2019. Local: Bloco B, Sala 309 – CFH. Horário: 18:30. Realização: CIK – Centro de Investigações Kantianas (www.cik.ufsc.br) . Kantinsa – Kant in South America (www.kantinsa.eu). Organização: Departamento de Filosofia – UFSC. Programa de Pós-Graduação em Filosofia – UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
“The project leading to this application has received funding from the European Union’s Horizon 2020 research and innovation programme under the
Marie Skłodowska-Curie grant agreement No 777786”
P. F. Strawson e a Tradição Filosófica. Itamar Luís Gelain; Jaimir Conte (Orgs.)
Esta coletânea é um tributo a Peter Frederick Strawson pelo centenário de seu nascimento (1919-2019). Diferentemente de outras coletâneas, esta propõe colocar em relevo a interlocução de Strawson com a tradição filosófica. Em outras palavras, por um lado, queremos evidenciar as discussões que Strawson travou com os seus contemporâneos (Austin, Quine, Russell e Wittgenstein), e, por outro, a influência que recebeu e as críticas que dirigiu àqueles que o precederam na história da filosofia (Aristóteles, Descartes, Hume, Kant). Poderíamos ter enriquecido a lista acima com o nome de muitos outros filósofos com os quais Strawson teve contato, mas julgamos que o trabalho ficaria bastante extenso. Por esse motivo, optamos por aqueles nomes mais significativos que figuram na construção da história intelectual de Strawson. O presente volume reúne nove capítulos que levam como título o nome de Strawson e do filósofo com o qual ele dialogou ao longo de suas obras. Essa opção na nomeação dos capítulos por si só já permite colocar em evidência os principais filósofos pelos quais Strawson se interessou e com os quais se confrontou ao longo de seu trabalho filosófico. Com exceção do capítulo sobre Wittgenstein, que é uma versão revisada de um texto publicado anteriormente, todos os outros capítulos são inéditos e foram escritos especialmente para esta coletânea. O volume inclui na abertura a tradução de “Um fragmento de autobiografia intelectual”, de P. F. Strawson. Quando elegemos como título desta obra, Strawson e a tradição filosófica, não estamos insinuando que Strawson é um historiador da filosofia e muito menos que se interesse por historiografia. O título desta obra apenas quer indicar que Strawson, por um lado, transita na história da filosofia com alguma facilidade, além de nutrir um grande apreço por ela e, por outro, que ele discute com os principais nomes da história da filosofia no que concerne aos temas de seu interesse. A sua proposta filosófica é alimentada e irrigada por esse conhecimento, o que lhe dá a possibilidade de assumir na maioria das vezes posições ponderadas e equilibradas acerca de temas complexos por ele tratados.
Ciclo de Palestras “As Pensadoras”: Sobre ciborgues e mundos utópicos: Margaret Cavendish e o mundo resplandecente. Professora Dra. Janyne Sattler. Dia 26 de setembro, às 19:30 hs. Local: Auditório do CFH-UFSC.
O Departamento de filosofia da UFSC registra com pesar o falecimento no dia 22 de setembro, no Rio de Janeiro, da Professora Noéli Ramme, do Departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. A professora Noéli Ramme tinha graduação em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC (1990), e graduação incompleta em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ela fez parte da primeira turma do mestrado em Filosofia pela UFSC (1999), quando da criação do Programa de Pós-graduação em filosofia da UFSC. Defendeu sua dissertação de mestrado, intitulada “O Pluralismo de Nelson Goodman: o Papel da Percepção e da Linguagem nos Múltiplos Modos de Construir Mundos” em 1999, tendo sido orientada pelo Professor Luiz Henrique Dutra. Em 2004 defendeu seu doutorado em Filosofia pela PUC-Rio (2004), com a tese “Arte e Construção de Mundos: Um Estudo sobre a Teoria dos Símbolos de Nelson Goodman”, sob orientação do professor Oswaldo Chateaubriand Filho.
As inscrições poderão ser efetuadas entre às 14h do dia 07/05/2019 e 23h59min do dia 30/05/2019, na página: http://020ddp2019.concursos.ufsc.br/
Conteúdo Programático:
Campo de Conhecimento: Ética
Pontos: 1. Éticas deontológicas; 2. Éticas consequencialistas; 3. Ética
de virtudes; 4. Bases metaéticas e normativas da Ética Aplicada; 5. Bioética: princípios
fundamentais; 6. Ecoética: o valor do meio ambiente; 7. Zooética: experimentação científica e
direitos de animais não-humanos; 8. Ética nas relações econômicas; 9. Ética da pesquisa e da
atividade científica; 10. Ética e questões de gênero e etnias.
Ciclo de Palestras “As pensadoras”. Local: UFSC, Auditório Bloco F – CFH.
Dia 08 de agosto: Prof. Alexandre Meyer Luz (UFSC): “Pensadoras na epistemologia contemporânea. Das virtudes ao preconceito: Linda Zagzebski e Miranda Fricker”
Dia 29 de agosto:Profa. Edla Eggert (PUCRS): “Artesãs de palavras: mulheres cúmplices do fazer pensar”. (Hildegarda de Bingen; Christina de Pizan; Inês de La Cruz; Mary Wollstonecraft; Nísia Floresta; Maria Firmina dos Reis).
Dia 19 de setembro:Profa. Janyne Satler (UFSC): “Sobre ciborgues e mundos utópicos: Margaret Cavendish e o Mundo Resplandecente”.
Dia 03 de outubro:Profa. Patrícia Rosa (IFSC): “A expressão da unicidade encarnada – Adriana Cavarero e o feminismo da pluralidade”.
Dia 24 de outubro:Profa. Mariana Paolozzi: “Reflexões sobre as ‘Moradas da Alma’, de Tesesa D’Ávila”.
Dia 07 de novembro:Prof. Bernardo Brandão (UFPR): “O pensamento político de Martha Nussbaum”.
Certificado: haverá emissão de certificado de atividade de extensão para aqueles que freqüentarem ao menos 75% do ciclo.
Convidamos a todos a assistir à conferência do professor Leandro Neves Cardim, da Universidade Federal do Paraná, sobre a primeira filosofia de Merleau-Ponty.
Será na próxima segunda-feira, dia 24/06, às 10h, no Miniauditório do CFH.
O III Colóquio Justiça e Democracia ocorrerá nos dias 29, 30 e 31 de maio no Auditório do EFI/ UFSC. Programação e maiores informações no site do Colóquio: coloquiojusticaedemocracia.wordpress.com
Contamos com a participação de vocês!
A inscrição é gratuita, aberta a toda a comunidade e poderá ser feita no local do evento. Somente aos inscritos na modalidade que participarem em 70% das atividades do Colóquio será concedido o certificado de participação.
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A SEMANA ACADÊMICA DE FILOSOFIA!
Já estão abertas as inscrições para a Semana Acadêmica de Filosofia da UFSC de 2019, que ocorrerá entre os dias 13 e 17 de maio! As inscrições podem ser realizadas pelo formulário no link <https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd6kS3HXcspI9eTJnWhNjUS2QOIKr8X3DiJFkoykLVQD-4IHw/viewform?usp=sf_link >. Nos espaços do evento a presença deverá ser registrada mediante documento de identificação junto da comissão organizadora que estará presente em cada espaço. Em caso de impedimento, a inscrição poderá ser realizada pessoalmente durante o evento, mas é fortemente recomendada a inscrição prévia a fim de poupar tempo e evitar atrasos ou possíveis imprevistos.
O tema deste ano é ‘Filosofia em crise: descompasso entre produção de conhecimento e sociedade’, para o qual contaremos com a presença de docentes oriundos de várias instituições de ensino e áreas de investigação, bem como com as comunicações de trabalhos discentes sobre diversas temáticas. Mais informações serão disponibilizadas na página do evento (<https://www.facebook.com/events/2172585546152493/ >) muito em breve, tanto em um cronograma geral quanto para cada espaço específico.
Os certificados serão emitidos em três modalidades: (a) certificado integral, exigindo presença em ao menos 75% das atividades gerais da SAFIL, (b) certificado parcial exigindo presença em ao menos 50% das atividades gerais da SAFIL, e (c) certificado específico para o minicurso a ser ministrado pela Prof.ª Dr.ª Ana Wuensch (UnB) – acompanhem os posts da página para mais detalhes sobre o minicurso!
Lembramos ao corpo discente que nesta semana não haverá aulas das disciplinas dos cursos de graduação em filosofia ministrados pelo departamento, conforme deliberado em reunião de colegiado de departamento no ano passado.
Em caso de dúvidas ou demandas quaisquer, a comissão organizadora está disponível pelo e-mail
O Departamento de Filosofia da UFSC dirige-se à comunidade acadêmica e em geral para repudiar as recentes declarações do Sr. Presidente da República e do Sr. Ministro da Educação sobre a “descentralização de investimentos em faculdades de Filosofia e Sociologia (humanas) (sic)”, com o objetivo de “focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”.
O Departamento de Filosofia da UFSC, composto por um corpo docente de professores doutores e doutoras, participantes ativos da comunidade filosófica, no Brasil e no exterior, oferece dois cursos de graduação em caráter presencial, um curso de graduação em caráter EaD, um curso de mestrado e um curso de doutorado, todos dentre os melhores do país. O curso de doutorado já formou mais de uma centena de doutores e doutoras, nas suas três áreas: Epistemologia e Lógica, Ontologia e Ética e Filosofia Política, aí incluídos alunos e alunas provenientes de cursos como Direito, Biologia, Matemática, Engenharia e etc, inclusive provenientes de outros países da América Latina e da Europa.
Consideramos que as declarações das autoridades mencionadas ignoram as inúmeras contribuições, diretas e indiretas, da Filosofia em geral e de nosso Departamento em particular, para a sociedade (incluindo aí os “contribuintes”):
1) Ignoram o fato de que muitas discussões filosóficas têm implicações diretas em outras áreas do Conhecimento. Por exemplo, é impossível pensar em modelos pedagógicos sem suposições sobre a natureza do “conhecimento”; de modo análogo, é impossível pensar sobre educação científica sem suposições filosóficas de fundo sobre a natureza da ciência; é impossível pensar sobre a Medicina sem considerar pressupostos sobre o que é a vida, pensar sobre a Veterinária sem assumir pressupostos sobre a nossa relação com outros seres vivos e etc.
2) Ignoram o caráter instrumental de muitas das competências que são intensamente treinadas nos cursos de Filosofia: definir conceitos, avaliar formas de argumentos, desafiar metáforas, etc. Um curso de Filosofia é um curso onde se cultivam de modo enfático e explícito, práticas de pensamento rigorosas, que têm alimentado, desde há muito, toda a atividade científica.
3) Ignoram as contribuições da Filosofia no que diz respeito ao bom comportamento intelectual e ético como, por exemplo, as discussões sobre comportamento virtuoso e sobre valores.
4) Ignoram a importância prática da compreensão menos superficial e dogmática de inúmeros conceitos que impactam nossa cultura, tais como os de “verdade”, de “racionalidade”, de “natureza”, de “ética”, de “democracia”, de “arte”, todos conceitos associados a um longo processo histórico de construção de ideias, um processo que é esclarecido pela História da Filosofia, que ocupa um lugar central em uma história do pensamento humano.
De modo igualmente grave, ao sugerir que um curso de Filosofia é um curso a ser financiado diretamente por quem se interessa pelo assunto, ignora-se o fato de que um grande número de estudantes matriculados nesses curso são alunos de baixa renda, o fato de muitos ex-alunos terem ascendido socialmente por conta das ferramentas intelectuais que adquiriram ao longo do curso. Ignora-se o fato de que cursos de filosofia, em seus diversos níveis, colaboram com a requalificação de professores, não apenas os de Filosofia, mas das mais diversas áreas. Ignora-se, por fim, o valor e o interesse da inclusão de indivíduos de todos os estratos econômicos na discussão sobre valores socialmente importantes, não apenas aqueles socialmente privilegiados.
Este Departamento convida todas as pessoas interessadas a conhecer nossas atividades, a participarem das inúmeras atividades por nós realizadas (palestras, simpósios, colóquios, defesas de mestrado e doutorado, etc.), a visitarem os sites da graduação e da pós-graduação, a acessarem os currículos e planos de aula dos cursos, a assistir aos vídeos e a ler textos disponibilizados por nossos e nossas docentes, para daí formarem seu próprio juízo sobre o alcance de nossa contribuição à Universidade e à comunidade em geral.
Por fim, convidamos a todos os interessados em Filosofia, em Educação, em Ciências, em Artes, em Direito, em Economia, em Engenharia, em Teologia – ou, para resumir, todos os que reconhecem o valor do pensamento reflexivo – a manifestarem seu repúdio à descabida experiência proposta pelo Governo Federal, uma experiência que não vem sustentada por uma avaliação de impactos financeiros, que não se coaduna com as ideias mais básicas de uma concepção liberal-igualitária de cidadania democrática e que foi rejeitada por todas as poucas sociedades democráticas que consideraram concretizá-la. Convida ainda a todos os interessados no pensamento livre e plural a manifestarem-se contrariamente a qualquer ação contra a autonomia universitária e contra a pluralidade de pensamento.
GFMD – Grupo Fritz-Müller Desterro. Simpósio Evolução, Sociedade e Cultura. Local: Auditório Elke Hering//BU-UFSC. Data: Terça-Feira: 28 de maio de 2019. Coordenador: Gustavo Caponi. Programação: [10.00h] Abertura do Auditório Elke Hering; [10.15h] Abertura do evento; [10.30h-12.00h] Palestra 1: “O papel da equação de Price na teoria da evolução cultural”, por Lorenzo Baravalle (UFABC); [14.00h-15.15h] Palestra 2: “A naturalização do social e a regra de Lewontin-Gould”, por Gustavo Caponi (UFSC); [15.30h-17.00h] Palestra3: “Evolução e cultura na Teoria genética da seleção natural de Ronald.
As inscrições poderão ser efetuadas entre às 14h do dia 07/05/2019 e 23h59min do dia 30/05/2019, na página: http://020ddp2019.concursos.ufsc.br/
Conteúdo Programático:
Campo de Conhecimento: Ética
Pontos: 1. Éticas deontológicas; 2. Éticas consequencialistas; 3. Ética
de virtudes; 4. Bases metaéticas e normativas da Ética Aplicada; 5. Bioética: princípios
fundamentais; 6. Ecoética: o valor do meio ambiente; 7. Zooética: experimentação científica e
direitos de animais não-humanos; 8. Ética nas relações econômicas; 9. Ética da pesquisa e da
atividade científica; 10. Ética e questões de gênero e etnias.
Nota de repúdio da Sociedade Brasileira de Lógica às declarações de Sua Excelência, Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, e Sua Excelência, Ministro de Estado da Educação, Abraham Weintraub
Em apoio à ANPOF – Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia.
Em apoio à SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ao movimento #CiênciaOcupaBrasília e à mobilização nacional de 8 e 9 de maio de 2019 contra os cortes orçamentários em Ciência, Tecnologia e Informação.
A Sociedade Brasileira de Lógica (SBL) repudia veementemente as recentes declarações, por parte de Sua Excelência, o Presidente Jair Bolsonaro, e de S. Exa., o Ministro da Educação Abraham Weintraub, a respeito do ensino e da pesquisa nas humanidades, particularmente a filosofia e a sociologia.
As declarações são desastrosas e ofensivas não só aos profissionais dessas áreas, como também deslegitimam toda a área das humanidades em todos os níveis da educação brasileira, sem excetuar o ensino mais básico da alfabetização mais chã, explicitamente mencionada por Sua Excelência o Presidente – como se fosse possível aprender a ler e a contar sem reflexão e autoconsciência. Chegando mesmo a dizer que apenas ricos deveriam se dedicar aos estudos filosóficos, S. Exa. O Ministro junta-se à Sua Excelência o Presidente na repetição de preconceitos rasos, caracterizados por um utilitarismo de vista curta e um atroz elitismo. Dos muitos problemas passíveis de ser levantados, ressaltamos dois erros nessas declarações.
O primeiro erro é supor que só tem valor o que é imediatamente útil. Como filosofia e sociologia não trazem “retorno de fato”, devem ser consideradas inúteis e, portanto, sem qualquer valor. Ora, a verdade é que esse discurso trai uma preocupação exagerada com o que é desqualificado – se filosofia e sociologia nada produzem de fato, por que então atacá-las? Se são inúteis e desprovidas de todo valor, por que interessariam justamente aos ricos? O ataque parece revelar justamente o oposto do que está dito: filosofia e sociologia realmente são valiosíssimas, a ponto de merecerem menção direta, e, por isso mesmo, devem ser eliminadas do currículo, ou reduzidas ao mínimo disponível apenas às classes mais favorecidas. Cabe perguntar, portanto, se as palavras de Sua Excelência o Presidente e de S. Exa. O Ministro revelam o que seus enunciadores pensam ou se há algo que pensam e não manifestam abertamente.
O segundo erro, apoiado numa rígida e insustentável separação entre teoria e prática, é tão grave quanto o primeiro. Se o valor de uma área de estudos é reduzido exclusivamente às suas aplicações e resultados imediatos, então a própria lógica do processo de conhecer é invertida: raciocinamos para chegar às conclusões, para depois buscar descobrir o que fazer com elas, e não o contrário. Se as aplicações práticas e os resultados imediatos tornam-se critérios normativos para avaliar o conhecimento, então podemos deixar de raciocinar, basta aplicar fórmulas já conhecidas. Por que pensar, se basta só repetir? “Trabalhe, não pense”, diz um lema de assujeitamento já conhecido.
É claro, seria ingenuidade supor que apenas a filosofia e a sociologia são capazes de produzir pensamento “consciente” ou “crítico”, da mesma forma como seria ingênuo tentar defender sua “utilidade”. O conhecimento, em qualquer área, é sobretudo inútil, contudo tão somente no sentido de que seu produto maior não é nada de imediato e material, mas sim a autonomia de pensamento e a criticidade de consciência, atingidos apenas no contato com o mundo real e na apropriação do saber produzido por outras pessoas, em todas as áreas.
A esse respeito, é impossível esquecer que o lema da nossa bandeira é uma adaptação de outro, de Auguste Comte: “O amor como princípio, a ordem como base e o progresso como meta”. Isso porque a Escola Militar do Rio de Janeiro, já durante o século XIX, foi o principal centro de ensino sistemático da doutrina de Comte, o positivismo. Com isso, toda uma geração de militares brasileiros tornou-se positivista, a mesma geração que, em 1889, protagonizaria a Proclamação da República. De fato, Comte tornou-se filósofo após formar-se em engenharia e ser professor de matemática. Seu positivismo continha uma classificação das ciências que exerceu forte influência sobre a sociologia. Então, apesar de descartarmos do lema da bandeira justamente o amor, parece que a filosofia e a sociologia, no final das contas, são bem mais importantes para o país do que as últimas declarações de Sua Excelência o Presidente e de S. Exa. o Ministro admitem.
Muito embora possa não saber, quem pensa sempre filosofa, e quem reflete sobre as condições práticas de sua profissão no contexto da comunidade em que vive sempre pensa sociologicamente. A filosofia e a sociologia agregam, sim, método e autoconsciência ao impulso da curiosidade própria do querer saber que é a vida do conhecimento. Seus questionamentos são tão frutíferos quanto inevitáveis, e esse parece ser seu maior perigo. Com efeito, desde Sócrates até hoje, perguntar por que devemos preferir as respostas às perguntas acaba por desestabilizar crenças assentadas e acríticas.
Esse é o questionamento que os poderosos – em todas as épocas, em todos os lugares – costumam não tolerar e que é nossa responsabilidade, como cidadãos e como membros da comunidade acadêmica-científica brasileira, manter vivo.
Nota de Repúdio às declarações do Ministro da Educação e do Presidente da República sobre as Faculdades de Humanidades, nomeadamente Filosofia e Sociologia
A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF) e associações abaixo mencionadas repudiam veementemente as falas recentes do atual presidente da república e de seu ministro da educação sobre o ensino e a pesquisa na área de humanidades, especificamente em filosofia e sociologia.
As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país.
O ministro Abraham Weintraub afirmou que retirará recursos das faculdades de Filosofia e de Sociologia, que seriam cursos “para pessoas já muito ricas, de elite”, para investir “em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”. O ministro apoia sua declaração na informação de que o Japão estaria fazendo um movimento desta natureza.
De fato, em junho de 2015 o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão enviou carta às universidades japonesas recomendando que fossem priorizadas áreas estratégicas e que fossem cortados investimentos nas áreas de humanidades e ciências sociais.
Após forte reação das principais universidades do país, incluindo as de Tóquio e de Kyoto (as únicas do país entre as cem melhores do mundo), e também da Keidanren (a Federação das Indústrias do Japão) – que defendeu que “estudantes universitários devem adquirir um entendimento especializado no seu campo de conhecimento e, de forma igualmente importante, cultivar um entendimento da diversidade social e cultural através de aprendizados e experiências de diferentes tipos” – o governo recuou e afirmou que foi mal interpretado.
A proposta foi inteiramente abandonada quando o ministro da educação teve de renunciar ao cargo, ainda em 2015, por suspeita de corrupção. Da forma como o ministro Abraham Weintraub apresenta o caso trata-se, portanto, de uma notícia falsa.
O ministro foi seguido pelo presidente, que mencionou que o governo “descentralizará investimentos em faculdades de filosofia”, sem especificar o que isto significaria, mas deixando claro que se trata de abandonar o suporte público a cursos da área de humanidades, nomeadamente os de Filosofia e de Sociologia. O presidente indica que investimentos nestes cursos são um desrespeito ao dinheiro do contribuinte e, ao contrário do que pensa a Federação das Indústrias do Japão, afirma que a função da formação é ensinar a ler, escrever, fazer conta e aprender um ofício que gere renda.
O ministro e o presidente ignoram a natureza dos conhecimentos da área de humanidades e exibem uma visão tacanha de formação ao supor que enfermeiros, médicos veterinários, engenheiros e médicos não tenham de aprender sobre seu próprio contexto social nem sobre ética, por exemplo, para tomar decisões adequadas e moralmente justificadas em seu campo de atuação. Ignoram que os estudantes das universidades públicas, e principalmente na área de humanidades, são predominantemente provenientes das camadas de mais baixa renda da população. Ignoram, por fim, a autonomia universitária, garantida constitucionalmente, quando sugerem o fechamento arbitrário de cursos de graduação.
Uma das maiores contribuições dos cursos de humanidades é justamente o combate sistemático a visões tacanhas da realidade, provocando para a reflexão e para a pluralidade de perspectivas, indispensáveis ao desenvolvimento cultural e social e à construção de sociedades mais justas e criativas.
Seguiremos combatendo diuturnamente os ataques à universidade pública e aos cursos de humanidades movidos pelo ressentimento, pela ignorância e pelo obscurantismo, também porque julgamos que esta é uma contribuição maiúscula da área de humanidades para o melhoramento da sociedade à nossa volta.
Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (ABECS)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)
Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE)
Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE)
União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc-Brasil)
Associação Nacional de História (ANPUH)
Centro de Investigaciones Filosóficas (CIF/Argentina)
Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)
ODARA – Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Cultura, Identidade e Diversidade
Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)
Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR)
Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR)
Asociación Costarricense de Filosofía (Acofi)
Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP)
Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ)
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope)
Associação dos Professores da UDESC (Aprudesc – ANDES-SN)
Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (FORPIBID)
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM)
Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)
Asociación Filosófica Argentina (AFRA)
Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio)
Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras e Artes (FCHSSALA)
Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED)
Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM)
Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)
Fórum em Defesa do Ensino e dos Professores de História do Ceará
Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII (ABES XVIII)
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE)
Associação dos Licenciados em Filosofia (A.L.F.)
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)
Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN)
Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET)
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)
Associação Brasileira de Hispanistas (ABH)
Sociedad Argentina de Análisis Filosófico (SADAF)
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado da Bahia (SINTSEF/ BA)
Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP)
Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (Anepcp)
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)
Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica (SBFA)
O Curso de extensão, aberto à comunidade em geral, será ministrado pelo Professor Dr. Alberto Oscar Cupani. O curso terá início no dia 02/04. Local: Sala 302 do CFH. Horário: 14h20min. Atenção: Não há inscrição prévia para o curso. Serão 12 (doze) encontros semanais de 2 hora-aula. Para receber o certificado no final do curso é necessário o comparecimento mínimo a 10 (dez) encontros, perfazendo 20 horas. Não haverá avaliação nem leituras obrigatórias de uma semana para a seguinte.
Oposições filosóficas: a epistemologia e suas polêmicas. Luiz Henrique de AraújoDutra, 2a edição revista e atualizada. Coleção Rumos da Epistemologia. Volume 20. ISBN 978-85-87253-37-8 (e-book) / ISBN 978-85-87253-38-5 (impresso).
Oposições Filosóficas é o exame do confronto entre ceticismo e dogmatismo, positivismo e metafísica, naturalismo e fundacionalismo, instrumentalismo e realismo, behaviorismo e mentalismo e, por fim, pragmatismo e intelectualismo. De tais oposições nasceu e se desenvolveu desde a modernidade até hoje uma das disciplinas filosóficas mais fascinantes, a epistemologia, que enfrenta o desafio de compreender o conhecimento humano nos seus mais diversos aspectos.
Arte & Estética. Ulisses Razzante Vaccari (Org.) Cultura Acadêmica editora. Marília, SP: 2019. ISBN-13 (15) 978-85-7249-004-7.
A variedade é uma característica que marca os rumos da estética. Sem a pretensão de esgotar suas consequências e aplicações, este volume nos apresenta essa variedade de aplicações e transposições que nos permite apresentar uma mostra significativa e coesa dos estudos que relacionam a reflexão filosófica e as manifestações artísticas em terras brasileiras. A interdisciplinaridade aparente nos apresenta os próprios caminhos, à guisa de uma unidade dada a priori, de uma disciplina filosófica que, desde sua fundação no século XVIII, viu suas fronteiras e caracterizações se expandirem na direção das mais distintas caracterizações e apresentações de problemas que envolvem a arte e a filosofia. É como unidade na variedade que a estética se revela uma faceta importante da reflexão, e esse livro nos dá ainda mais uma prova disso.
Luiz Henrique de Araújo Dutra. Autômatos geniais. A mente como sistema emergente e perspectivista. Brasília: Editora UnB, 2018. ISBN: 978-85-230-1222-9.
Este livro retoma alguns dos problemas centrais da Filosofia tradicional da Mente – tal como o dualismo mente-corpo e a natureza da consciência – e procura considerá-los na perspectiva inovadora das teorias recentes sobre a cognição distribuída, a mente estendida e os sistemas complexos. Essas contribuições são associadas a uma concepção emergentista da mente humana, que procura situá-la na rede de processos naturais e sociais que constituem as condições de base para o surgimento da mente e a manutenção de suas funções, especialmente as funções intelectuais superiores, como a consciência reflexiva, a linguagem simbólica, o discernimento, a racionalidade e a consciência moral, aspectos únicos com os quais podemos caracterizar a humanidade plenamente. Além de se valer de teorias e concepções conhecidas, o livro apresenta ideias inovadoras, tal como a caracterização da mente humana como um sistema complexo de cognição e ação distribuídas, isto é, como aquilo que habilita os seres humanos a tomarem parte na riquíssima rede de relações que constitui a sociedade e a cultura em geral. Assim, este livro contribui não apenas para se refletir sobre os temas específicos da Filosofia da Mente, mas também para pensar os fundamentos das Ciências Humanas como aquelas disciplinas que se dedicam ao estudo dos produtos da ação humana em sociedade. A própria mente humana é vista como resultado de processos evolutivos, biológicos e psicológicos, em associação com processos sociais, especialmente a linguagem, cuja relação com o mentalismo humano é indiscutível, mas ainda pouco compreendida pela Filosofia e pelas Ciências.
O Departamento de filosofia comunica, com pesar. o falecimento, no dia 04.01.2019, do Professor Mario Guidarini. Vinculado ao Departamento de Filosofia, o professor Mário Guidarini atuou na UFSC de 1973 até 1991. Nascido em 1931 em Nova Veneza (SC) graduou-se em Filosofia e História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí (1972); em Piano pelo Conservatório Brasileiro de Música – Centro Universitário (1959). No início dos anos 80, fez mestrado e doutorado em Filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Em 1988, ingressou na Universidade do Sul de Santa Catarina, onde foi professor titular. Em seu Currículo Lattes, o professor destacou sua experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia, e atuação, principalmente, nos seguintes temas: interdiscursividade, intertextualidade, crítica cultural, pícaros e trapaceiros e direito de sangue. Publicou os seguintes livros: * Nelson Rodrigues: Flor de Obsessão. Florianópolis, Editora da UFSC, 1990; * Jorge Andrade na contramão da história. Florianópolis: Editora da UFSC, 1992; * Pícaros e trapaceiros de Ariano Suassuna. São Paulo: Ateniense, 1994; * Nelson Rodrigues: A desova da serpente. Teatro contemporâneo brasileiro. Florianópolis: Editora da UFSC, 1996 (ISBN: 9788532800763); * Cem anos sem Cruz e Souza. Brasília: Editora do Senado, 1998; * Palimpsestos: bromélias para Cruz e Sousa e Divinas comédias de Ariano S uassuna, 2002. Entrevista, Revista Osíris.
Editora da UNESP publica tradução do livro “Justificação e crítica”, de Rainer Forst. A tradução foi realizada pelo Professor do Departamento de Filosofia da UFSC, prof. Denílson Luís Werle. Ano: 2018, 325 páginas. ISBN: 9788539307579
Rainer Forst discute sua teoria da justificação. Com base em seus trabalhos mais recentes, debruça-se sobre conceitos fundamentais da filosofia política e examina o entrelaçamento com uma teoria crítica da política e os possíveis limites de um pensamento voltado à justiça discursiva.
Rainer Forst é professor na Johann Wolfgang Goethe-Universität, em Frankfurt, e integrante da geração mais recente da Teoria Crítica. Suas principais áreas de pesquisa são teoria política, tolerância e justiça política e social. Em 2012, ganhou o prestigioso prêmio Gottfried Wilhelm Leibniz.
O Ciclo de conferências “Nos ombros de Gigantes: por que Ler os Clássicos” encerra na próxima sexta-feira, dia 30 de novembro, com a conferência sobre a “Microfísica do Poder” de Michel Foucault, que será ministrada pela Prof.ª Dra. Carolina de Souza Noto (Depto de Filosofia da UFSC), às 14:30, no auditório da Reitoria da UFSC. Após a conferência, haverá o lançamento e sessão de autógrafos do recém publicado livro “A Recusa do Transcendental: um estudo sobre a filosofia crítica de Foucault” de autoria da Prof.ª Carolina de Souza Noto, às 16h, também no auditório da Reitoria da UFSC.
Lançamento do Livro:A Recusa do Transcendental: um estudo sobre a filosofia crítica de Foucault, de autoria da professora Dra. Carolina Noto (Departamento de Filosofia da UFSC). Data: 30/11/2018. Local: Auditório da Reitoria. Horário: 16hs.
This book analyzes the impacts on peoples’ lives of the largest antipoverty social program in the world: the Brazilian Bolsa Família Program. Created by the government of former Brazilian president Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsa Família has been for a time the largest conditional cash transfer program in the world, serving more than 50 million Brazilians who had a monthly per capita income of less than USD 50. The program is regarded as one of the key factors behind the significant poverty reduction Brazil experienced during the first decade of the 21st century.
Bolsa Família is neither a credit scheme nor a loan. It is a program of civic inclusion: it aims to help citizens meet their most basic needs and sometimes just to survive. Its goal is to create citizenship, not to merely train the entrepreneurial spirit. Having this in mind, the authors of this book spent five years (2006-2011) interviewing more than 150 women registered in the program to see how the cash transfers impacted their everyday lives. The authors concluded that the program produces significant social impacts in the beneficiaries’ lives by increasing their levels of moral, economic and political autonomy, promoting citizenship.
Money, Autonomy and Citizenship – The Experience of the Brazilian Bolsa Família will be of interest to both academic researchers and public agents involved with the study, development and implementation of public policies aimed at reducing poverty and promoting social justice.
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